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Vereadores afastados depõem na CP’s e negam quebra de decoro parlamentar


Publicada em 30/10/2019 16:22

Vereadores afastados depõem na CP’s e negam quebra de decoro parlamentar

Os vereadores afastados que depuseram nas Comissões Processantes (CP’s) nesta quarta-feira (30) negaram que tenham recebido parte do salário de seus assessores parlamentares quando estavam no exercício dos cargos. Eles foram ouvidos por duas CP’s instauradas na Câmara após a Instituição ter recebido denúncias de promotores do Ministério Público e do Grupo de Operações Especiais de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Após cumprirem alguns meses de medida restritiva de liberdade, Osimar Barbosa e Gilmar Ferreira Lopes estão afastados de seus cargos por decisão judicial e enfrentam essas Comissões que analisam se houve, por parte dos parlamentares, quebra de decoro ou não.

“O próximo passo após as oitivas é a abertura de prazo de 5 dias para que a defesa apresente seus memoriais, que são os documentos que descaracterizam a denúncia, e aguardar a elaboração de um relatório final que indicará se houve ou não quebra de decoro parlamentar”, explicou Andrei Gonçalves, assessor jurídico que assessora uma das Comissões.

Após isso, o relatório será disponibilizado para os 19 parlamentares para que votem se o acatam ou não. Caso o relatório indique quebra de decoro, e em seguida seja acatado pelo Plenário, os vereadores serão afastados definitivamente do cargo.  Caso contrário, serão inocentados e voltam a serem vereadores regulares do município de Ipatinga.  

 

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