Intenção é que o Executivo possa firmar convênio futuro com a entidade que promovem a humanização do doente

 

A Casa de Cuidado Humano é uma entidade sem fins lucrativos, criada em 2011 e com reconhecimento de utilidade pública desde 2012.  Ela tem como objetivo estabelecer os cuidados paliativos na atenção domiciliar, ou seja, cuidar daqueles que se encontram doentes em estágio terminal ou que se tratam em casa.

 

Para dar ciência a secretaria de saúde do município e a chefe do Executivo municipal, os profissionais que compõem a casa se reuniram na tarde desta segunda-feira, (2/9) no gabinete da prefeita. A reunião foi intermediada pelo vereador Agnaldo Bicalho (PT).

 

“Nossa intenção é estreitar laços com a prefeitura, receber uma contrapartida do município no orçamento que vem, para aumentar a demanda de trabalho. Promovemos um trabalho que fica mais barato sendo feito de casa, uma vez que manter o doente internado, quando ele tem condições de ser tratado em casa, fica mais caro e mais difícil para a administração”, comentou Vânia Costa, que cuida da administração da Casa de Cuidado.

 

Dentre os objetivos da entidade estão promover o alívio da dor e sintomas estressantes do doente, promover a qualidade de vida, ofertar que seja tratado em casa aquele que pode pela liberação médica e deseja facilitar o contato entre o paciente e a família, dar autonomia a família para cuidar do doente, reduzir as internações hospitalares e de alto custo e outros.

 

Agnaldo Bicalho pontuou que permanecer com o doente que pode ser tratado em casa em seu lar, torna o atendimento mais humanizado e é uma norma estabelecida pela própria Organização Mundial de Saúde (OMS).

 

A prefeita Cecília Ferramenta solicitou do secretário de saúde adjunto, Waldemar Araújo, que considerasse os trabalhos da entidade, e colocasse a entidade para figurar entre as da saúde que podem receber verba de subvenção no ano que vem.

 

 

“Encantada com os trabalhos da Casa de Cuidado Humano. Minha família teve a experiência de cuidar de minha mãe em casa e foi um tratamento muito humanizado. O município tem sim, interesse em promover políticas públicas de acolhimento destes doentes como já existiu na época do Chico. Temos que analisar o orçamento e promover um contato inicial com a entidade que tem muito o que somar conosco”, finalizou.