A prevenção, formação e cidadania são os principais objetivos do Projeto Crack, só do Futebol, idealizado pelo vereador Roberto Carlos, que teve início em 2013 com o envolvimento de mais de 10 mil pessoas. Para dar continuidade a essa iniciativa de prevenção do uso do crack e outras drogas na cidade, palestras educativas estão sendo promovidas nas escolas estaduais do município.  

 

O Projeto Crack, só do Futebol – Fase II esteve durante a semana nas escolas Selim José de Salles, no bairro Bethânia, Elza de Oliveira Lage, na Chácara Madalena, e Nilza Luzia de Souza Butta, no bairro Caravelas. Além de informações sobre a importância de permanecer longe das drogas, os alunos do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio escutaram o depoimento de um ex-dependente químico e um vídeo com as considerações do diretor geral do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Ipatinga, Alexandre Rabelo Ferreira.

 

O vereador esclarece que o projeto é uma ação para envolver os alunos e conscientizar sobre o problema do crack e outras drogas. “Precisamos unir a comunidade escolar, o poder público e as famílias em prol do combate aos vícios. Por isso, continuamos com a promoção do Crack, só do Futebol nas escolas. As palestras têm sido bem aceitas pelos estudantes e o envolvimento muito positivo”, afirma.

 

Essa foi a primeira semana de realização de palestras, que terão continuidade nos próximos dias para abranger as demais escolas estaduais de Ipatinga. O diretor geral do Ceresp reforça a importância de práticas como essa. “Nossa realidade é um Ceresp feito para receber 183 pessoas, mas que possui hoje mais de700. Agrande maioria com algum tipo de envolvimento com drogas.

Precisamos continuar firmes na prevenção desse mal. A iniciativa do vereador é um ótimo caminho, pois assiste aos adolescentes e jovens de Ipatinga, principal alvo dos traficantes”, pondera.

 

Para a diretora da Escola Estadual Nilza Luzia de Souza Butta, Luciene Souza, é sempre necessário estimular a disciplina, a ética e a vida saudável dos alunos. “Dentro da escola nós combatemos as drogas por meio de parcerias como essa e da insistência de toda a comunidade escolar. Professores conversam com os alunos todos os dias, mas o problema também está do ladro de fora. Não podemos parar de informar sobre o caminho trágico de quem se envolve com as drogas. É uma luta de todos”, disse a diretora.

 

Fase II

 

Neste segundo momento do “Projeto Crack, só do Futebol”, haverá a promoção de palestras educativas sobre as consequências do uso do crack, marchas de conscientização para reforçar sobre a relevância da comunidade na prevenção o consumo das drogas e, ainda, torneios de futebol. Mais de seis mil estudantes do Ensino Fundamental e Ensino Médio serão assistidos com a iniciativa. Outras informações por meio do telefone (31) 3829-1212.