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Agnaldo Bicalho se manifesta sobre condenação de Pitote, um dos autores do assassinato do jornalista Rodrigo Neto


Publicada em 23/06/2015 11:45

Agnaldo Bicalho se manifesta sobre condenação de Pitote, um dos autores do assassinato do jornalista Rodrigo Neto

O vereador Agnaldo Bicalho usou a tribuna durante reunião ordinária desta segunda-feira (22) para se manifestar a respeito da condenação de um dos assassinos do jornalista Rodrigo Neto de Faria, morto a tiros em 2013. O parlamentar comentou sobre a sentença de 16 anos de reclusão dada pela justiça, na última sexta-feira (19), ao falso policial civil, Alessandro Neves Augusto, conhecido como Pitote, um dos autores do assassinato.

 

“A semana passada foi uma semana de uma importância muito grande para Ipatinga e Vale do Aço. Começamos a ver frutos de um processo longo, doloroso e sangrento. Muitos de nós, e eu me incluo, não acreditavam na condenação de ninguém”, disse o parlamentar.

 

A condenação de Pitote foi a segunda relacionada ao assassinato do jornalista Rodrigo Neto. O ex-detetive Lúcio Lírio Leal já havia sido condenado a 12 anos de prisão por participar do crime. Somente os dois foram indiciados pela polícia, que não conseguiu esclarecer a motivação do assassinato.

 

O vereador criticou a postura da justiça de soltar policiais que estavam presos por suspeita de participar de chacinas na região. Esses crimes eram constantemente denunciados por Rodrigo Neto.  

 

“Um grupo imenso de policiais foi solto um dia antes do julgamento de Pitote. Como ficam tantas mortes e chacinas que o Vale do Aço vivenciou? Como é possível a justiça e a polícia não terem encontrado nenhum fundamento, nem para levá-los a julgamento? Parece que a gente deu um passo adiante e quatro para trás”.

 

Ele acredita que a Polícia deve uma explicação à sociedade.  “Acho que mais uma vez a chefia da Polícia Civil deve uma explicação ao Vale do Aço. Não é possível que esse inquérito policial tenha sido tão mal feito. Da morte do Rodrigo Neto está sobrando só a morte do Rodrigo Neto. Não era isso que a sociedade esperava”. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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