A Câmara de Ipatinga espera votar ainda nesta semana o Projeto de Lei do Plano de Carreira dos servidores da educação. A informação foi dada pelo presidente do Legislativo, Sebastião Guedes, ao fim da tarde desta terça-feira (20/10), depois de uma reunião com a secretária municipal de Educação, Leida Tavares, e técnicos da Prefeitura.

 

O projeto do Plano de Carreira estava previsto para entrar na pauta na reunião ordinária realizada no início da tarde, mas dependia de algumas adequações, por isso foi devolvido à Prefeitura. Atendendo apelo de professores e da direção do Sindicato dos Trabalhadores na Educação (Sind-UTE), que lotaram o plenário da Câmara durante a reunião ordinária, Sebastião Guedes reuniu-se depois com a equipe da Secretaria de Educação para agilizar as mudanças no texto original.

 

Conforme Guedes, a PMI vai encaminhar um substitutivo ao texto anterior, que depois será submetido à avaliação das comissões internas da Câmara antes de ser levado para discussão e votação em plenário. Ele garantiu que se a Prefeitura conseguir fazer as alterações recomendadas, o projeto poderá receber parecer das comissões e, talvez, ser levado a plenário na reunião marcada para as 14h desta quarta-feira (21/10).

 

VOTAÇÃO

Após a reunião com Leida Tavares e os técnicos da Câmara e da Prefeitura, Guedes disse que os ajustes foram acertados, sem prejuízo para a categoria. “Foram feitas algumas ponderações, respeitada a legislação, e mudanças de redação para adequar o Projeto de Lei. A disposição da Câmara é de aprovar o Plano de Carreira e valorizar os professores, que há muitos anos esperam por essa conquista”, ressaltou.

 

Com o projeto do Plano de Carreira em condições de votação, o presidente da Câmara disse que sua aprovação é certa. “O projeto é complexo, são muitos detalhes técnicos, mas todas as questões levantadas pela Câmara foram atendidas. Queremos agilizar a votação e dar aos professores o reconhecimento e a valorização merecidos”, comprometeu-se.

  

O presidente da Câmara de Ipatinga informou que o período de convocação ordinária vai até o fim do mês, mas garantiu que, se for necessário, poderá convocar reuniões extraordinárias para a votação da matéria. “A Câmara sempre esteve solidária aos servidores”, finalizou Guedes.