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Câmara recebe prestação de contas da saúde municipal


Publicada em 23/02/2017 17:46

Câmara recebe prestação de contas da saúde municipal

A Comissão de Saúde Pública, Trabalho e Bem-Estar Social recebeu nesta quarta-feira (22) os dados relativos aos valores e trabalhos prestados na área de saúde do município. O relatório de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) trouxe dados referentes aos valores investidos e aos trabalhos realizados.


Nos últimos três meses do ano passado, o município investiu R$ 82 milhões com saúde, sendo 42 milhões advindos do Fundo Nacional de Saúde, R$ 25 milhões de recursos do Município e R$ 13 milhões do Estado. “Os repasses deixaram a desejar, foi aquém do necessário para atender nossas necessidades, tanto que houve áreas como a de combate à dengue que não tiveram investimentos no 2º e 3º quadrimestre”, disse a secretária de Saúde, Kátia Barbalho.


O presidente da Comissão de Saúde, vereador Wanderson Gandra, quis saber como está a situação do Hospital Municipal, que se encontrava sem lençóis e cobertores para os usuários. Ele também questionou sobre a oferta de vacinas obrigatórias no calendário do município e sobre os médicos especialistas oferecidos pela Rede Municipal.


“Desde que assumi a presidência da Comissão que estamos realizando visitas in loco. Fomos à UPA, Hospital Municipal e diversas unidades de saúde. Queremos conhecer a realidade daqueles que estão nas filas de atendimento, mas também a situação de trabalho daqueles que lá prestam serviço”, disse Gandra.


Sobre a espera dos médicos, a Comissão de Saúde foi informada que existe fila de espera para consultas médicas especializadas. “É que na gestão passada foram concedidas 22 licenças sem vencimento a médicos das mais diversas áreas. O município ficou sem ter como contratar, porque as vagas estão preenchidas por médicos que estão licenciados. Estamos fazendo levantamento de toda a área de saúde para propor ações de melhorias”, disse Kátia Barbalho.


A vice-presidente da Comissão de Saúde, Pastora Márcia Perozini, quis saber sobre os valores percentuais constantes na prestação de contas da saúde. “Gostaria de saber ainda sobre o Samu, como está o serviço e a situação dos veículos que nos atendem”, perguntou Perozini. 


“Um dos grandes problemas do Samu é o elevado número de trotes, cerca de mil por mês, o que prejudica muito o atendimento aos casos reais. Encontramos os veículos sem pneus adequados e uma situação de servidores, que no Samu são contratados e não concursados, muito complicada”, disse Kátia Barbalho.


Além dos vereadores citados, estavam presentes Ademir Claudio (relator da Comissão de Saúde), Franklim Meireles, Lene Teixeira, Toninho Felipe e Adiel Oliveira.   

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