Cerca de 12 mil alunos do Ensino Fundamental tiveram a oportunidade de exercer a cidadania por meio de urnas eletrônicas cedidas pela Justiça Eleitoral

 

Melissa Oliveira Silva, 12 anos, aluna do 6 º ano da Escola Estadual Engenheiro Márcio da Cunha, no bairro Horto, é uma entre as milhares de estudantes que tiveram nesta quinta-feira o primeiro contato com uma urna eletrônica. Ela já acompanhou os pais nas eleições presidenciais passadas, mas foi a primeira vez que a aluna pôde de fato votar. “Acho importante votar, porque votando cada cidadão pode ajudar a melhorar a estrutura das ruas, escolas, a cidade toda”, diz ela.

Matheus Rodrigues Moreira, também com 12 anos e aluno do 6º ano da mesma escola, não teve nenhuma dificuldade em votar pela primeira vez. “Achei bem fácil. Só tive dúvida em quem votar, estava indeciso. Foi tranquilo”.

Opinião compartilhada por José Vicente Abreu, 14 anos, do 8º ano, da Escola Estadual Almirante Toyoda, bairro Cariru . “Não tem segredo. Por causa de um voto, a gente pode mudar o que acontece no Brasil e no mundo”, diz.

_{Melissa Oliveira Silva, aluna da Escola Estadual Engenheiro Márcio da Cunha}

 

Estudantes como Thales Neves, Laisla Sthefany, ambos da Escola Padre Cícero,  Leonardo Ávila Rodrigues e Emaylle de Souza, da Escola José Alves de Assis (Apae), também tiveram a chance de conhecer de perto uma urna eletrônica.

Ao todo, são quase 12 mil estudantes aptos a votar na Eleição Mirim deste ano, divididos em 41 escolas particulares e públicas do município. Eles cursam entre o 6ª e 9º ano do Ensino Fundamental.  São 178 candidatos disputando 76 vagas, divididas em quatro mandatos.

Segundo servidores da Câmara que atuaram como mesários nesta eleição, a votação ocorreu sem contratempos. “Não tivemos nenhum problema. Os alunos já chegam bastante empolgados e ansiosos, e tem uma facilidade muito grande em lidar com a urna”, disse Anderson Souza, servidor da Câmara, que se dispôs a ser mesário na Escola Estadual Almirante Toyoda.

_{José Vicente Abreu, da Escola Estadual Almirante Toyoda}

 

Algumas escolas organizaram a eleição em apenas um turno, como foi o caso da Apae, que contou com a participação dos alunos no período da tarde.  “A participação foi muito boa. Temos mais de 100 alunos cadastrados para votar, e a empolgação deles tem sido muito positiva”, afirmou Wedwe Jobert, psicólogo da Apae e um dos responsáveis pela organização do pleito na escola.

Outras escolas, como a Arthur Bernardes, no bairro Canaã, mantiveram as urnas em funcionamento por todo o dia, uma vez que possuem mais alunos. Ao todo, foram 76 urnas eletrônicas cedidas pela Justiça Eleitoral. A parceria com a Câmara Municipal de Ipatinga permitiu com que os estudantes tivessem a mesma experiência de uma eleição oficial. Os equipamentos são os mais modernos disponíveis atualmente. Foram os mesmo utilizados na última eleição presidencial, em 2018.

_{Leonardo Ávila Rodrigues, da Escola José Alves de Assis (Apae), mostra o comprovante de votação}