Todas as testemunhas que vieram à Câmara de Ipatinga, na manhã desta quinta-feira (17), confirmaram os depoimentos já dados anteriormente ao Grupo de Operações Especiais de Combate ao Crime Organizado (GAECO). Nove pessoas foram ouvidas na Comissão Processante que apura  se houve ou não quebra de decoro parlamentar, por parte do vereador Osimar Barbosa, afastado do cargo pela justiça.

Osimar foi alvo de uma investigação e ação por parte do Gaeco, que apurou que o parlamentar recebia parte dos salários de seus assessores parlamentares. Das 7 testemunhas de foram arroladas pela Comissão, todas foram unânimes em afirmar que ficavam com parte da remuneração e devolviam o restante ao parlamentar.

A defesa de Masinho arrolou duas testemunhas que não puderam comparecer ao plenário e, por isso, marcou nova data para serem ouvidas em 23 de outubro, às 9h. A Câmara não tem como garantir que elas deponham realmente porque a Instituição não convoca, mas sim convida, cabendo ao convidado comparecer ou não.

Entenda - Osimar chegou a cumprir alguns meses de medida restritiva de liberdade, após ordem judicial e está afastado do cargo há mais de 6 meses. Sua cadeira sendo ocupado por sua suplente.