Fórum Permanente das Escolas apresenta resultado do primeiro ano de trabalho
Publicada em 05/03/2020 13:52
Contar com a imprensa como parceira é uma das ações propostas
A Câmara realizou, na tarde deste terça-feira (03), uma reunião com membros integrantes do Fórum Permanente de Violência nas Escolas para avaliar um ano de trabalhos conjuntos e planejar o ano de 2020. Os vereadores Tunico e Lene Teixera estiveram presentes.
O Fórum foi criado em maio de 2019 e conta com participantes de quase todas as escolas de Ipatinga. “Para que os debates propostos no Fórum avançassem, criamos grupos de trabalho nas áreas de comunicação, articulação, formação, educação e organização. Por meio destes grupos, podemos sediar debate sobre o tema da violência nas escolas. Compreendemos que era fundamental ouvir os diversos atores envolvidos no ambiente escolar e conhecer a realidade que permeia as escolas quando a pauta é violência”, disse a vereadora Lene Teixeira.
A violência no ambiente escolar está relacionada à agressão ao patrimônio, aos profissionais ou aos próprios alunos. Ela pode ocorrer devido à falta do sentimento de pertencimento dos alunos à Instituição, a ausência da família, agressão física ou verbal, ataque a Escola nas redes sociais, depredação e danos ao patrimônio público, reportagens sensacionalistas que fragilizam a imagem da escola, preconceito e medo daqueles que se estão neste ambiente.
Podemos citar algumas propostas de trabalho que ocorreram após o seminário sobre o enfrentamento a violência nas escolas, a criação de rodas de conversa para mediar conflitos e a busca de um canal permanente de diálogo entre pais, alunos e professores. Um outro ganho foi o diagnóstico ocorrido após o Fórum em que ficou constatado que a violência acontece devido ao bullyng em redes sociais, que é elevado o número de alunos em sala de aula, que existe um descumprimento da carga horária e do conteúdo por parte de alguns professores, dentre outros.
Imprensa – Sobre um outro levantamento, de que a imagem das Escolas às vezes é fragilizada por conta de matérias sensacionalistas, ficou acordado que todo o grupo receberá acesso aos jornais e que poderão, por conta própria municiar estes órgãos de informações positivas, como sugestão de releases, das boas ações que ocorrem no ambiente escolar.
Outra demanda que ficou acertada é a elaboração de um manual contendo informações sobre a abordagem jornalística que prejudica as Escolas, e uma visita prévia a estes órgãos, no intuito de fortalecer vínculo com as unidades escolares.
“Não se trata de propor censura ou cercear o direito de a imprensa escrever o que deseja, mas de informa-los de que algumas ações interferem na auto estima da Escola e dos estudantes, e propor mais zelo na narração das notícias que, infelizmente, já chegaram a ser publicadas sem ouvir todos os lados”, frisou a analista educacional Dalva Morais.