Aprovado projeto que classifica a educação como essencial em Ipatinga
Publicada em 22/04/2021 17:17
Bastante debatido, parlamentares divergiram sobre o tema e apresentaram seus pontos de vista
Aprovado projeto de lei (PL nº49/21) que classifica como essencial os serviços de educação em Ipatinga. A proposta, de autoria do vereador Ney Professor (PTC), é justificada como fator preponderante para o desenvolvimento humano, social, econômico e da cidadania plena.
Na prática, isso quer dizer que a educação, pública ou privada, formação continuada e afins, terá assegurada sua essencialidade.
Segundo o vereador Ney, não há, por parte do projeto, nenhuma tentativa de forçar a abertura das escolas na onda roxa, nem muito menos forçar pais a enviarem seus filhos quando não se sentirem seguros, mas, sim, haverá uma opção para aqueles que desejarem enviar seus filhos para a escola quando for seguro, o que hoje está sendo negado.
“Precisamos lembrar que este projeto classifica essencial a educação e que a votação semelhante já passou na Câmara dos Deputados, seguindo agora para o Senado. Está havendo unidade sobre o tema. Essa é mais uma prova que estamos sensíveis, sim, mas é necessário que haja respeito a todos os posicionamentos”.
Ele reiterou que foi alvo de muitas fakes news, “mas que o projeto não diz respeito a abrir escolas em onda roxa, mas permitir que as escolas que estiverem preparadas para funcionar de modo híbrido, com todos os protocolos sanitários, possam reabrir˜, disse Ney.
A vereadora Cida Lima (PT) defendeu que não há condições de ofertar aula em sistema híbrido, porque já não funcionou no município e, embora haja promessa de vacinação prevista para os grupos de risco, nem os grupos prioritários conseguiram ainda se vacinar.
“Não tem como garantir que professores sejam vacinados neste momento, porque não há vacinas para todos. Precisamos preservar a vida de nossos professores, alunos e suas famílias. O número de mortes por covid está muito alto e já está havendo uma sobrecarga absurda de trabalho, sem falar que o sistema híbrido não funcionou no município”. relatou ela.
Votaram contra a proposta os vereadores Cida Lima, Pastor Fernando Ratzke (Cidadania) e professora Mariene (Patriota). Os demais votaram a favor. A matéria volta amanhã (dia 23) para a segunda votação.
(imagem de destaque: defato online)