Proposta, do vereador Ney Professor, foi amplamente elogiada por parlamentares e prevê que haja, no âmbito municipal, a semana do dia 13 de julho como a escolhida anualmente para os trabalhos sobre o transtorno

 

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 4,4% da população mundial tem Transtorno Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDHA). Ainda conforme a OMS, no Brasil, o número chega a dois milhões de pessoas. O transtorno, que não é considerado uma doença, pois não existe cura, começa a ser percebido, na maioria das vezes, quando a criança atinge a idade escolar.            

Em reunião nesta sexta-feira (26), a Câmara aprovou projeto de lei (PL nº 119/21) que estabelece no município de Ipatinga o Dia Municipal do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade e a Semana Municipal de Conscientização e Informação do TDHA.

Aprovada em 1ª votação, a proposta, de autoria do vereador Ney Professor (PTC), foi amplamente elogiada por parlamentares e prevê a semana do dia 13 de julho como a escolhida anualmente para os trabalhos sobre o transtorno.

“Trabalhei na Secretaria de Educação e vimos por muito tempo a procura dos pais por ajuda e, na maioria das vezes, apesar da boa acolhida, esse atendimento era negado, porque o TDHA ainda não possui uma legislação específica. É necessária, portanto, essa discussão com a sociedade. Então hoje apresentamos esse projeto para estimular o conhecimento e o comprometimento das pessoas sobre o tema”, diz o vereador Professor Ney.

Outro item disposto na lei é o reforço da cor laranja em trabalho sobre o tema, “porque estimula a força de vontade e o calor humano”.

Em uso da tribuna, a pedagoga Meirilene Gomes Pereira elogiou a proposta.˜Precisamos falar sobre o TDHA, debater, discutir e mostrar a relevância sobre o assunto na cidade, para trabalhar a conscientização da população. A temática existe, e quem tem precisa de ajuda˜, defendeu ela.

Conforme a proposta, o município deverá promover campanhas de esclarecimento, reflexão e divulgação de dados sobre o transtorno. A proposta prevê também a promoção de seminários e fóruns de discussão, voltados aos profissionais de saúde e de ensino integrantes da rede pública e particular. 

Ações que permitam a valorização e reconhecimento dos diagnosticados a fim de desenvolver o seu maior potencial social, profissional e educacional também estão previstas.

Assista à reunião: