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História


Atualizado em 05/10/2018

Logo após a emancipação de Ipatinga, o município foi administrado por Délio Baeta da Costa, nomeado pelo Governo do Estado como primeiro intendente. A cidade foi tomada por imigrantes de todas as partes do país e do mundo, entre eles, japoneses, alemães e sírios. Todos buscavam oportunidade de trabalho na Usiminas, que iniciou suas operações em 26 de outubro de 1962. A primeira Câmara foi composta por nove vereadores: João de Souza Carvalho, Elias Correia de Oliveira, Sebastião Dias Bicalho, Renato Cotta Poggiali, Wilson Teixeira, Dário de Paula, Hamilton Frade Leite, Hely Emerichi e Gedeão de Freitas, que foi o seu primeiro presidente.

A princípio, o Legislativo funcionava no prédio da Prefeitura na rua Diamantina, em frente ao nº44. Esta foi a primeira das cinco sedes da instituição. Depois, ocupou um salão de propriedade do senhor Emiliano de Andrade, também na rua Diamantina, mas no nº 176. Funcionou em um prédio especialmente construído para os seus trabalhos, na rua Ouro Preto, nº 283, e depois na rua Edgard Boy Rossi, nº 38, também no Centro. 

Atualmente, a Câmara está em sua quinta sede, na Praça dos Três Poderes, tendo sido inaugurada pelo então presidente Adelson Fernandes. O atual prédio do Legislativo foi construído especialmente para atender à crescente demanda de trabalhos. A Câmara de Ipatinga é hoje considerada uma referência no Estado de Minas Gerais, não só pelo seu orçamento, o 5º maior do Estado, mas, sobretudo, pela boa aplicação destes recursos em prol da população.

O primeiro servidor da Câmara foi Guilherme Vieira Costa, empossado em 16 de abril de 1966. Ele foi o único servidor da Casa por quatro anos. Atualmente são aproximadamente 200 servidores ativos e 20 inativos. Uma curiosidade se refere ao primeiro bem patrimonial comprado pela instituição: uma máquina de escrever “manual Olivetti”, modelo 80. Ela se encontra hoje no hall da instituição, exposta como uma relíquia. A peça foi comprada em 11 de março de 1966, por quinhentos e seis mil cruzeiros, pagos em cinco suaves prestações de cento e um mil e duzentos.

Muitos exemplos foram dados pelo Legislativo ipatinguense no decorrer das últimas décadas. A Câmara de Ipatinga foi pioneira no Estado de Minas Gerais a acabar com o voto secreto, estando equipada há vários anos com um painel eletrônico que possibilita, à imprensa e população presente ao plenário, acompanhar as decisões de todos os vereadores.

Câmara Mirim
Outra iniciativa que conta com o reconhecimento público é a criação da maior Câmara Mirim do país, cuja eleição recebeu a adesão de 52 escolas de Ipatinga. Cada escola elegeu um vereador e um suplente. No dia 11 de setembro de 2009, os vereadores reuniram-se no Plenário da Câmara e foi realizado o sorteio do primeiro mandato de seis meses, sendo confirmados os 13 primeiros vereadores que iniciaram seus mandatos no dia 21 do mesmo mês. As reuniões ordinárias da Câmara Mirim ocorrem na primeira segunda-feira de todo mês, a partir das 14h, no plenário da Casa Legislativa. 
O Projeto Vereador Mirim foi criado pela Mesa Diretora da Câmara Municipal de Ipatinga, com o objetivo de despertar o exercício da cidadania e o espírito cívico entre os jovens, além de aproximar cada vez mais o Legislativo da população.

 

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