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Parlamentares cobram fiscalização no transporte público municipal


Publicada em 23/07/2018 14:02

Parlamentares cobram fiscalização no transporte público municipal

Principal reclamação diz respeito à retirada de linhas de circulação, sem observar as necessidades da população



O vereador Nilsinho da Transnil indicou ao governo a necessidade de fiscalizar o devido cumprimento das linhas e trajetos dos ônibus municipais que trafegam pela cidade, sob a alegação de que o contrato assinado após a licitação que definiu a empresa concessionária não vem sendo cumprido.


Segundo o parlamentar, a concessionária cortou horários das seguintes linhas 701, 304, 302, 301, 601, 600.2 “e o pior, a linha 902 simplesmente passou a inexistir, prejudicando a todos os usuários que necessitavam de pegar ônibus neste trajeto. A empresa não dá satisfação, simplesmente corta, prejudicando que precisa do trajeto”, comentou Nilsinho na Tribuna.


Em aparte, a vereadora Cassinha Carvalho comentou que a empresa alega que existem trajetos extremamente íngremes, ficando impossível a trafegabilidade. “Nenhum município pode abandonar seu povo. A cidade de Ouro Preto é completamente acidentada e existem opções que vêm minimizar este problema. A empresa pode optar por ônibus menores ou vans, seja como for o munícipe não pode ficar prejudicado”, comentou Cassinha.


Já a parlamentar Lene Teixeira afirmou que já fez requerimento semelhante para o Executivo e “ainda requisitei da empresa que informasse os horários que os ônibus circulam, em cada linha, porque esta informação não existe no sítio eletrônico da empresa”, reclamou Lene.


Para Nilson Transnil, são por situações de falta de resposta que o motivaram a cobrar por fiscalização, por parte do Executivo. “Não é possível que estas solicitações todas fiquem por isso mesmo. Os ônibus fazem parte de uma concessão, e é obrigação da concessionária manter atualizado os trajetos que foram licitados, cumprindo o contrato e respeitando as necessidades de ir e de vir dos munícipes”, disse Nilsinho.


Ele ainda observou que este corte é delicado porque pode implicar em demissões de cobradores e motoristas. “Ora, uma vez que diminuem trajetos, cortam outros, isso acabará por diminuir os postos de trabalho, o que deixará na mão pessoas que precisam dos ônibus e trabalhadores, ao mesmo tempo”, ponderou.


Já o vereador Vanderson da Autotrans disse que se reuniu recentemente com o prefeito, o secretário de serviços urbanos e o administrador da empresa solicitando que ambos possam fazer uma fiscalização mais rigorosa na concessão “porque piorou muito a prestação de serviços da concessionária. Não existe mais a pessoa do fiscal que ficava em pontos da cidade fiscalizando a trafegabilidade dos ônibus”, disse ele.

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