Roberto Carlos, presidente da Comissão de Educação da CMI, acredita que o Executivo pode avançar mais

O presidente da Comissão de Educação da Câmara, vereador Roberto Carlos (PV), recebeu na manhã desta terça-feira (22/12), no Plenário da Câmara, a Secretária de Educação, Célia Pedrosa, e sua equipe de governo para esclarecer dúvidas na educação municipal e debater sobre quais medidas estão sendo tomadas para resolver alguns problemas apresentados por pais de alunos das escolas públicas municipais.

O parlamentar, que recentemente fez um balanço de um ano de mandato, recebeu muitas solicitações de professores e diretores de Escolas e vem acompanhando o desenrolar das discussões em torno da educação no município, a exemplo do pagamento do piso nacional para os professores.

Mas a secretária foi convidada ao diálogo com a comunidade principalmente por três questões específicas: a paralisação de transporte escolar para estudantes que residem no Bairro Novo Cruzeiro e estudam em uma escola no Bairro Vila Ipanema, explicar as novas regras de convênios com as creches e esclarecer o terceiro turno de aula, que inicia, para crianças, às 16h e termina às 20h15.

O vereador Roberto Carlos (PV) com representantes da Secretaria da Educação, incluído a secretária Célia Pedrosa

Roberto Carlos solicitou da secretária que informasse a atual situação da Secretaria e o porquê do transporte escolar, que sempre foi feito de um bairro a outro, parar agora deixando dezenas de pais preocupados. Roberto ainda requereu informações sobre uma emenda parlamentar que enviou à Educação, verba na ordem de R$ 3 milhões para readequar salário de professores ao pagamento do piso nacional e questionou o terceiro turno de aula para crianças.

Célia esclareceu que assumiu o cargo de secretária em 23 de março e que encontrou a Secretaria com muitas demandas a serem feitas. Que, desde então, 324 professores foram contratados, que as escolas municipais avançaram 4% no Sistema Mineiro de Avaliação (Simave) e que o transporte escolar será mantido para a comunidade daquele bairro, atendendo aos alunos de 10 a 14 anos que estudam nas Escolas Manoel Izídio e João Valmick, no Vila Ipanema.

Mas Roberto não se deu por satisfeito. Segundo ele, o Executivo irá amparar parte dos alunos, deixando sem a ajuda necessária os estudantes menores, de 7 a 10 anos.