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Vereador afirma que não existe acordo para votação de projetos


Publicada em 05/10/2010 14:51

Instituição acredita que críticas feitas ao Legislativo ocorrem por falta de informação  
 
O presidente da Câmara de Ipatinga, vereador Nardyello Rocha (PMDB), pronunciou-se sobre matéria veiculada no jornal Vale do Aço, no sábado (02/10), em que o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente (CMDCA) disse haver um acordo entre os poderes Executivo e Legislativo na votação de projetos.
 
De acordo com Moisés Correia, presidente do CMDCA, existe um acordo entre CMI e prefeitura, segundo o qual as votações das matérias que pedem suplementação orçamentária só seriam votadas em outubro, causando atraso no encaminhamento dos adolescentes para os cursos profissionalizantes EPTOM (Escola Profissionalizante Tenente Oswaldo Machado) e Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial).
 
Nardyello Rocha negou qualquer tipo de acordo com o Executivo e disse ainda que “ o CMDCA faz um excelente trabalho em Ipatinga e a assistência aos adolescentes demitidos do faixa azul é admirável, mas quem passou ao presidente do conselho a informação sobre um acordo entre Câmara e Prefeitura quis enganá-lo”.
 
De acordo com o vereador, ainda não chegou nenhum projeto que pede suplementação orçamentária para este fim.
 
“Quando o projeto chegar nesta casa, com certeza ele será prontamente analisado e encaminhado para votação, porque sabemos da urgência de encaminhar os jovens para os cursos”, garantiu.
 
Mais: O presidente da Comissão de Legislação, Justiça e Redação da Câmara, Agnaldo Bicalho (PT), confirmou que não foi protocolado até esta terça-feira (05/10) nenhum projeto com este teor, e que “deve estar havendo alguma falta de informação entre o que está sendo dito pela Prefeitura ao presidente do Conselho e o que a própria Prefeitura está enviando para ser votado na Câmara”, comentou.
 
Agnaldo ainda disse que é simples saber o que foi enviado à Câmara para votação. "É só vir até a Secretaria Geral da Câmara e ver o que foi protocolado para ser votado. Os projetos, depois de distribuídos, são públicos e não nos furtaremos em votar em projeto que é bom para a sociedade", disse Agnaldo
 
 
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