Preocupação com o TAC mobiliza pastores de Ipatinga
Publicada em 21/10/2010 13:06
Vereadores receberam religiosos na Câmara e discutiram termo assinado entre Ministério Público e a Prefeitura de Ipatinga
A preocupação com o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) mobilizou pastores de diferentes denominações evangélicas.
Eles estiveram na Câmara de Ipatinga, nesta quarta-feira (20) e foram recebidos pelo presidente da Câmara, vereador Nardyello Rocha (PMDB), em uma reunião em que também estiveram presentes os vereadores Nilson Lucas (PMDB), Nilton Manoel (PMDB), Agnaldo Bicalho (PT), Sebastião Guedes (PT), Pedro Felipe (PTB) e José Geraldo - Amigão (PV).
Vereadores e pastores conversam sobre o TAC, na sala da presidência da CMI
Na ocasião, o grupo apresentou aos vereadores sua preocupação com o TAC, pois se sentem prejudicados com o estabelecimento do termo e disseram que se preocupam, também, com as leis complementares que serão votadas.
O presidente da Câmara explicou todo o procedimento realizado até o momento, e que o TAC foi um termo assinado entre Ministério Público e a Prefeitura de Ipatinga.
“Infelizmente não podemos fazer nada que possa resolver a situação. O TAC existe e deve ser cumprido até que o plano diretor seja elaborado”, pontuou.
Nardyello também concordou que “o TAC é altamente prejudicial às igrejas, mas o que podemos garantir em relação ao problema é que nenhuma lei será votada na Câmara sem antes ser amplamente discutida com todos os segmentos da sociedade”.
O parlamentar disse entender o papel social que as igrejas têm, “por isso queremos trazer essa tranqüilidade aos pastores de que, assim que o projeto de lei chegar à Câmara, convocaremos audiências públicas para ouvir, não só as igrejas, mas todos que têm interesse em defender que o melhor seja feito por Ipatinga”, garantiu.