O Colegiado de Gestores das Escolas Municipais de Ipatinga reuniu-se, na tarde desta quarta-feira (13), com a mesa diretora da Câmara Municipal de Ipatinga.

 

A reunião aconteceu na sala do presidente da Câmara, vereador Nardyello Rocha (PMDB). Estiveram presentes o vice-presidente da mesa, vereador Agnaldo Bicalho (PT); o 1º secretário, vereador Nilson Lucas Gonçalves (PMDB) e o 2º Secretário, vereador Roberto Carlos (PV).

 

O colegiado apresentou aos vereadores a preocupação com o plano de carreira da categoria e com um plano previdenciário que estaria sendo preparado pelo Executivo.

 

Conforme o presidente do colegiado, Ilton Ribeiro Júnior, a preocupação é que o Executivo envie à Câmara algum projeto de lei que acabe com os direitos adquiridos pelos professores ao longo dos anos.

 

“Nós acreditamos que existe algo nesse sentido e tememos, pois em outros governos já passamos por uma situação como essa, em que projetos foram aprovados sem o conhecimento da categoria”, explicou Ilton.

 

O presidente da Casa, Nardyello Rocha, foi taxativo ao dizer que, em sua legislatura, nada é votado sem ser discutido com a categoria de interesse.

 

Toda a mesa diretora da Câmara, por meio de seu presidente, garantiu para a classe dos professores, na ocasião representada pelos diretores do colegiado, que nenhum projeto será votado na CMI sem que seja discutido com os professores.

 

“Este é um compromisso que faço com vocês. Nada será votado sem o conhecimento da categoria, que é a principal interessada. Os professores devem ser os primeiros a serem ouvidos em qualquer situação como essa”, disse Nardyello.

 

O diretor Ilton e os demais diretores afirmaram que saíram da reunião satisfeitos com a garantia de participação da categoria em qualquer discussão que altere seu plano de carreira.

 

“Se pudermos participar, tenho certeza de que chegaremos a um ponto comum, seja qual for a proposta e, o mais importante, sem sermos pegos de surpresa. Nosso objetivo com a reunião foi atendido”, declarou Ilton.

 

Foi discutida ainda a preocupação quanto à possibilidade de inviabilização do ano letivo dos alunos devido à greve dos professores.

 

O Legislativo voltou a cobrar do Executivo um empenho especial para a solução do impasse e continua acompanhando a situação.