Alunos da rede municipal de ensino continuam sem aulas; documento oficial será encaminhado

 

Em entrevista coletiva, os vereadores integrantes da Mesa Diretora demonstraram preocupação com a continuação do impasse entre o governo e o Sind-Ute (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação) em plena abertura do período escolar do 2º semestre, que deveria iniciar nesta segunda-feira (01/08).

 

Os professores reivindicam o pagamento do piso salarial da categoria e, enquanto perdura a greve, que já completa 40 dias, os alunos da rede municipal continuam fora da sala de aula.  

 

O imbróglio tem prejudicado o cronograma escolar de quase 20 mil estudantes.

 

O presidente Nardyello Rocha (PMDB) solicitou empenho nas negociações entre os dois lados.

 

“Não que a administração não tenha se empenhado, mas necessitamos chegar a um consenso para não prejudicar ainda mais os alunos”, disse o peemedebista.  

 

Líder da Comissão de Educação na Câmara, o vereador Roberto Carlos (PV), que tem acompanhado de perto as negociações, seguiu a mesma linha ao pedir bom senso às partes.

 

“A expectativa era de iniciar as aulas hoje. As crianças têm direito à educação e não podemos deixar isso de lado”, disse ele, ao se referir às garantias constitucionais à educação.

 

Um documento, ainda em elaboração, será enviado ao governo e ao sindicato pedindo o fim da greve.

 

A  coletiva foi concedida antes da reunião, marcada para esta tarde, entre o governo e o sindicato, quando um acordo enfim poderá ser alcançado.

 

“Assim, esperamos que os alunos possam voltar às aulas ainda nesta semana”, disseram os parlamentares presentes.