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Vereadores não votarão projetos para pressionar o governo a negociar com professores


Publicada em 04/08/2011 17:16

Vereadores não votarão projetos para pressionar o governo a negociar com professores

Com a medida, parlamentares esperam uma solução para a greve


Para pressionar o governo, seis vereadores anunciaram oficialmente que não irão votar nenhum projeto de lei até que a prefeitura ponha um fim à greve dos professores.

 

São eles: Agnaldo Bicalho (PT), Sebastião Guedes (PT), Dário Teixeira (PT), Saulo Manoel (PT), César Custódio (PPS), Nilson Lucas Nilsinho (PMDB).   


Vereadores se reúnem para anunciar boicote; proposta visa forçar o

governo a chegar a um acordo com professores 


No entanto, são necessários sete votos para que se obtenha maioria absoluta, número mínimo para colocar em prática a proposta.

 

Os parlamentares garantiram que contam com mais apoio entre os vereadores da Casa.

 

“Nossa decisão não tem intenção partidária, mas sim criar mais uma frente para levar o governo a negociar com o sindicato”, disse Agnaldo.

 

“Se a Câmara é a caixa de ressonância do povo, e hoje a greve é o assunto que mais tem incomodado a população, temos a obrigação de agir”, completou Nilsinho.

 

A próxima reunião ordinária será no dia 22 de agosto. Não há ainda nenhuma reunião extraordinária marcada.

 

O anúncio veio em um momento delicado para os estudantes. As aulas deveriam  ter se iniciado na última segunda-feira (01/08), o que não ocorreu. Dessa maneira, a greve, que já se prolonga por mais de 50 dias, pode comprometer o calendário letivo de mais de 20 mil estudantes da rede municipal de ensino.

 

Os educadores reivindicam o pagamento do piso salarial estabelecido pelo governo federal e também pela legislação municipal, mas o governo argumenta que não possui orçamento suficiente.

 

“Se a prefeitura não tomar uma atitude, a situação para os estudantes vai se complicar e acarretar prejuízos enormes ao ano letivo”, afirmou Dário.

 

Nesta semana, o impasse entre o governo e o Sind-Ute (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação) levou duas educadoras a entrarem em greve de fome.

 

Os parlamentares admitem que podem desistir do boicote antes de colocá-lo em prática, desde que o governo e o sindicato cheguem a um acordo.

 

  

 

 

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