Câmara investe em treinamento para formação de auditores do Sistema de Gestão Ambiental
Publicada em 19/08/2011 17:49
A Câmara de Ipatinga inicia, na próxima segunda-feira, 22, a primeira etapa do curso para capacitar os servidores, que serão multiplicadores dos requisitos da ISO 14001:2004, de gestão ambiental.
Após uma análise situacional da instituição, realizada nos dias 17 e 18 de agosto, pelo engenheiro florestal Erlon Valdetaro, o próximo passo da Câmara para a implantação da ISO é capacitar servidores que serão multiplicadores na busca desse processo.
Dos trabalhos e rotinas analisados por Valdetaro, a equipe que compõe o processo da ISO acompanhou conjuntamente os aspectos que geram impactos e os prováveis impactos ambientais que a instituição venha a causar.
Outro ponto levantado foi a geração de impacto positivo, obtido através de práticas já trabalhadas no Legislativo ipatinguense, como o uso de copo não-descartável por parte dos servidores, a constante busca pela diminuição da conta de energia elétrica da instituição e a manutenção de coletor de pilhas e baterias na instituição. “Impacto positivo e de maior interação entre os cidadãos”, frisou Valdetaro.
“Observei com alegria que a Câmara, apesar de estar trabalhando para a certificação, já adota medidas que visam favorecer o meio ambiente. Outro ponto importante é o nível de comprometimento dos servidores da Casa. É muito gratificante perceber pessoas tão envolvidas na obtenção de algo tão nobre”, comentou Valdetaro.
20 itens foram analisados: consumo e descarte de papel, descarte de resíduos de material de escritório (clip, grampo, pastas); consumo de água e sua utilização em banheiros e limpeza em geral; consumo de energia elétrica, consumo de copos plásticos descartáveis, de pilhas e baterias; utilização de ar condicionado, utilização de refrigerador e bebedouros elétricos, consumo de gás liquefeito de petróleo (GLP); utilização de produtos de limpeza; consumo de tonners de impressoras e copiadoras; manutenção e ou/ substituição de computadores e periféricos; utilização de veículos oficiais; manutenção desses veículos, emissão de efluentes sanitários; utilização de lâmpadas fluorescentes e reatores; influência sobre outros setores da economia (público e privado); o envolvimento do programa Câmara Mirim e o descarte de jornais.
Cada um dos itens tiveram seus aspectos analisados quanto à classificação, se é direto, indireto, normal, anormal ou emergencial, e se é atual, passado ou presente.
O que se pretende é mapear elementos e perceber como contribuem para o aumento do lixo e para a poluição ambiental e, a partir daí, promover ações, metas e objetivos para solucionar ou minimizar os impactos.
Um exemplo prático disso é a utilização das impressoras em modo rascunho e de impressões em modo frente e verso.
“Este período é de levantamento de situações, para que possamos escrever como iremos propor nossos programas e ações, que vão desde a promoção de campanhas educativas, conscientização dos funcionários sobre uso adequado de meios naturais, como água, e mudança de hábitos”, explicou Valdetaro.