Comunidade do Cidade Nobre comemora devolução do imóvel da UISA ao Município
Publicada em 23/09/2011 13:21
Em sessão ordinária realizada nesta quinta-feira (22), na Câmara Municipal, foi aprovado pelos vereadores de Ipatinga o Projeto de Lei n. 134/2011, que revoga a Lei Municipal n. 675/1980. A antiga legislação autorizou a doação de um terreno ao Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga (Sindipa), que posteriormente o alugou ao Município. No local, funciona a Unidade de Saúde do bairro Cidade Nobre, conhecida como UISA. Em busca de melhorias no serviço de saúde, os moradores comemoraram a iniciativa do vereador Roberto Carlos (PV), assinada por todos os demais vereadores.
No entendimento do Legislativo, a finalidade da doação da área pela administração do então prefeito João Lamego Neto não é cumprida hoje. O terreno estava destinado à construção de um posto de atendimento médico-odontológico pelo próprio Sindipa, que funcionou por certo tempo. Quando o Município necessitou ampliar o serviço de saúde local, foi firmado um contrato de aluguel com o sindicato para uso do prédio.
Com a aprovação do projeto de lei, a área volta a ser propriedade do Município, que deixa de pagar o aluguel no valor de R$ 5.580,00, sem nenhuma indenização ao Sindipa. Isso possibilita que sejam realizadas ações de reforma do prédio da Unidade de Saúde, atualmente deteriorado.
“Para nós, foi uma vitória muito grande, agradecemos aos vereadores e à comunidade pelo apoio. Espero que em breve tenhamos uma unidade de saúde bem cuidada. A situação hoje é vergonhosa, um local que não se pode nem frequentar, além de não ter luz em vários lugares, até as portas estão acabadas”, relatou a presidente da Comissão de Saúde, Maria Gorete de Oliveira.
“Fomos várias vezes abordados por moradores, em nossas reuniões, alegando tristeza pela situação da Unidade de Saúde. Contamos agora com a vontade política para a reforma desse local, que já foi referência na saúde da cidade”, lembrou o presidente da Associação de Moradores, José Eduardo Prado.
Após acompanhar o processo que resultou na revogação da Lei, Roberto Carlos reforçou a necessidade das melhorias. “A comunidade do Cidade Nobre utiliza assiduamente aquele local, um ponto de tratamento de muitas crianças. É preciso ter uma unidade que atenda ao mínimo necessário para uma assistência digna de saúde à população que paga seus impostos”, cobrou.