Comissão se diz insatisfeita com o serviço de saúde no Município
Publicada em 04/10/2011 17:55
Prefeitura apresentou, nesta tarde, a prestação de contas da saúde no primeiro semestre de 2011
A Comissão de Controle de Execução Orçamentária e Financeira do Município, que tem como integrantes os vereadores Nilson Lucas - Nilsinho (PMDB), Adelson Fernandes (PSB) e Saulo Manoel (PT), demonstrou insatisfação com os serviços de saúde oferecidos pelo Município à população.
Vereador Nilson Lucas - Nilsinho, presidente da Comissão de
Controle de Execução Orçamentária e Financeira do Município
Na tarde desta terça-feira (04/10), ao apresentar com atraso a prestação de contas da saúde do primeiro semestre, que deveria ser feita trimestralmente, o governo foi criticado por problemas enfrentados pela pasta, entre os quais a superlotação do Hospital Municipal de Ipatinga (HMI), que hoje tem uma ocupação de 200%, o dobro da capacidade.
Pacientes sendo atendidos pelos corredores e ausências de leitos foram alguns dos problemas citados pelos parlamentares, que apontaram ainda a escassez de medicamentos e instrumentos hospitalares, como seringas.
“Quais são as medidas que estão sendo tomadas pela secretaria [saúde]?, questionou o vereador Nilsinho, presidente da Comissão.
O parlamentar apontou outro problema enfrentado pelo Hospital: o aumento do índice de infecção hospitalar: “Em 2010, observamos que a taxa de infecção era de 2,89%. Já neste ano, vimos que a taxa subiu para 3,25%.”
Questionamentos foram feitos também pela
população presente na audiência
Foi apontado ainda o déficit de profissionais de saúde que trabalham no HMI , problema que tem causado sobrecarga na rotina de trabalho.Uma das soluções levantadas pelos vereadores seria a realização de concurso público.
Além disso, o tomógrafo, aparelho de exame computadorizado adquirido pelo Município e que há meses se encontra fora de operação, foi assunto na prestação de contas. Atualmente, o governo paga os exames de tomografia, em vez de colocar em funcionamento o equipamento já disponível.
“Queremos mais investimentos, mais eficiência, porque a saúde é direito de todos e um dever do Estado”, concluiu Nilsinho.
Estiveram também presentes os vereadores Sebastião Guedes (PT), César Custódio (PT) e José Geraldo Amigão (PV).