Programa incentiva coleta seletiva e reciclagem do lixo nas escolas
Publicada em 20/10/2011 18:21
Os alunos da rede pública municipal terão mais uma atividade voltada para a preservação do meio ambiente. Aprovado em primeira votação na reunião ordinária realizada nesta quinta-feira (20), o projeto de lei 166/2011, de autoria do vereador Dário Teixeira (PT), institui nas escolas de Ipatinga o programa ‘Reciclagem se aprende também na escola’.
A iniciativa consiste na implantação do sistema de coleta seletiva de resíduos recicláveis nos estabelecimentos de ensino da rede pública municipal, sob a orientação da direção das escolas, professores e demais funcionários. Após a separação e armazenamento de forma apropriada, o material reciclável poderá ser vendido pelas escolas. O dinheiro proveniente da atividade poderá ser revertido para compra de material didático e outros benefícios para os estabelecimentos, por intermédio da Caixa Escolar.
No início de cada ano letivo será formado um grupo de conselheiros constituído por pais, alunos, professores e demais funcionários em cada escola, para discutir e planejar as ações que serão desenvolvidas para sensibilizar a comunidade escolar para a importância de participar do programa.
“A nossa intenção com esse projeto é estimular as crianças a fazerem a reciclagem do lixo. Quando você vê uma criança pegar o papel do picolé e jogar no lixo, isso quer dizer que ela já passou por um processo de aprendizagem. Queremos que a escola faça o seu papel de estimular as crianças a reciclarem. Desta forma estamos também trabalhando para a preservação do meio-ambiente”, detalhou Dário Teixeira.
DESARMAR PARA BRINCAR
Outro projeto do vereador petista aprovado na reunião ordinária desta quinta-feira inclui no calendário oficial de eventos do município a ‘Semana da criança se desarmar para brincar’. A matéria recebeu voto favorável de todos os vereadores e vai para segunda votação e redação final na próxima semana.
Segundo Dário Teixeira, a proposição tem como objetivo prevenir situações como a ocorrida recentemente em uma escola de São Paulo, onde um garoto de 10 anos atirou contra uma professora e depois se matou com a arma do pai, que é guarda municipal.
“Não que as crianças andem armadas, mas podem acontecer casos como o de São Paulo. Queremos trabalhar com a conscientização das crianças dizerem não às armas e terem a alegria da brincadeira. Precisamos deste trabalho dentro das escolas”, declarou o vereador.