Vereadora mirim cobra passarela para eliminar a "travessia da morte"
Publicada em 11/01/2012 15:00
A vereadora mirim Sara Santiago Moura, aluna da Escola Técnica JK, fez coro com outros vereadores e também cobrou da Prefeitura de Ipatinga e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) alguma medida para facilitar a travessia de pedestres na BR-381, na altura do bairro Iguaçu.
De acordo com Sara Moura, alguma coisa precisa ser feita, “com a máxima urgência”, para evitar que a travessia da rodovia federal no Iguaçu continue fazendo vítimas. O perigo é tão grande que ela, a exemplo de outros moradores do Iguaçu, chama o local de “travessia da morte”.
Sara Moura lembrou que, diariamente, diversas pessoas arriscam a vida na travessia da BR-381, na altura da Superintendência da Polícia Civil, instalada recentemente no Iguaçu. São moradores, trabalhadores e, principalmente, estudantes, a maioria da Escola JK, da qual ela também é aluna.
PONTO ESTRATÉGICO
“O trecho da BR-381 no qual as pessoas arriscam suas vidas é estratégico para quem utiliza o transporte público, pois existe um ponto de ônibus, onde embarcam e desembarcam dezenas de pessoas diariamente. Parece uma verdadeira armadilha, cujas vítimas principais são os idosos e os estudantes”, protestou a vereadora mirim.
Sara Moura lembrou que, recentemente, uma mulher foi morta por atropelamento ao tentar atravessar a BR-381 no Iguaçu. “Infelizmente, enquanto a Prefeitura continuar ignorando o problema, essa morte não será a última”, critica a vereadora mirim, que sugere, entre as alternativas para se resolver o problema, a instalação de uma passarela ou mesmo de um semáforo no local.
“Quem responderá pelas mortes dessas pessoas, por tanta gente que já perdeu a vida e os que ainda sofrerão com esse problema antigo? Será que os próprios pedestres é que são os culpados? Ou será que o poder público se esqueceu de que segurança é um direito do cidadão e um dever dos governantes? Ou vamos ter que continuar convivendo com essas mortes como se isso fosse normal?”, questiona Sara.