CPI concede prazo para que o prefeito demonstre se tem ou não condição financeira para arcar com perícias

 

Após alegar que não tem como pagar uma perícia documentoscópica que ele mesmo solicitou à Câmara Municipal de Ipatinga (www.camaraipatinga.mg.gov.br), o prefeito Robson Gomes obteve o prazo de 5 dias para provar que não tem condição de arcar com as despesas.

A decisão foi tomada pelos membros da CPI nº 01/2011, reunidos em reunião ordinária na tarde desta segunda-feira (23/01). Os parlamentares entendem que o prazo é suficiente para que o prefeito comprove sua "hipossuficiência".

A perícia, solicitada pela defesa do prefeito, seria realizada em 641 documentos fornecidos pela própria Prefeitura e pela empresa investigada. O custo está estimado em torno de R$ 70 mil.  O objetivo seria comprovar a autenticidade.

“Todos os pedidos da defesa do prefeito têm sido analisados para garantirmos seu direito à ampla defesa”, disse o presidente da CPI, vereador Agnaldo Bicalho (PT).

Para se chegar ao valor de R$ 70 mil, foram consultados três orçamentos, todos da cidade de Belo Horizonte. Os outros dois orçamentos foram de R$ 103 mil e R$ 98 mil.

 

A opção de contratar empresas da capital, segundo os parlamentares, foi feita com o objetivo de manter a imparcialidade dos trabalhos periciais.