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CPI inicia oitivas nesta terça


Publicada em 06/02/2012 17:55

CPI inicia oitivas nesta terça

No total, serão 22 testemunhas convocadas; prefeito Robson também será ouvido

 

Os vereadores membros da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga o contrato entre o Município de Ipatinga e a empresa Urbis irão iniciar, nesta terça-feira (07/02), as oitivas com as testemunhas indicadas pela Câmara e pela defesa do prefeito Robson Gomes.

 

No total, serão 22 pessoas ouvidas, entre as quais servidores e ex-servidores da Prefeitura, representantes da empresa Urbis e o prefeito Robson Gomes.

 

As oitivas se iniciarão já nesta terça-feira (07/02), às 13h, quando os parlamentares irão ouvir nove pessoas indicadas pela CPI, e continuará no dia 9 de fevereiro, com as 13 testemunhas apontadas pela defesa do prefeito Robson.

 

Para finalizar, no dia 14, foi convocado o presidente da Urbis, Mateus Roberte. O prefeito Robson Gomes foi convidado também para essa data, mas, em razão de prerrogativas do cargo, não será obrigado a comparecer.  

 

“Mas estaremos aqui esperando para ouvir a versão do prefeito, que será muito importante para a conclusão do relatório. Se ele quiser, poderá agendar uma outra data ou um outro local”, disse o vereador Agnaldo Bicalho, presidente da CPI.

 

Iniciada em setembro do ano passado, a CPI chegará em sua fase final após as oitivas, com a divulgação do relatório conclusivo no dia 2 de março.

 

Hipossuficiência

 

A CPI negou o pedido do prefeito Robson de “hipossuficiência”. Robson havia alegado não ter como pagar uma perícia documentoscópica que ele mesmo solicitou à Câmara Municipal de Ipatinga (www.camaraipatinga.mg.gov.br).  O pedido foi negado depois de constatar que o prefeito teria condição de arcar com as despesas.

 

“O prefeito tem uma renda de R$ 160 mil anualmente, o que nos leva a concluir que ele tem, sim, condição para arcar com a perícia solicitada por sua defesa”, disse Agnaldo.

 

Para o vereador, a perícia não era necessária. “O prefeito solicitou perícias de documentos que ele mesmo enviou, de documentos da Receita Federal e até mesmo de atas de reuniões.”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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