A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga irregularidades em contratos assinados entre a Prefeitura Municipal de Ipatinga e a empresa cabixaba Urbis encerrou, nesta sexta-feira (17), a fase de oitivas das testemunhas.

 

A ex-secretária de Assuntos Extraordinários da PMI, Márcia Cruz Costa Val, foi a última testemunha a depor perante os membros da CPI. Os trabalhos foram coordenados pelos vereadores Nilson Lucas – Nilsinho (PMDB) e Adelson Fernandes (PSB).

 

Apesar de pessoalmente intimados, o prefeito Robson Gomes e o presidente da Urbis, Mateus Roberte, manifestaram desinteresse em depor e não compareceram no dia marcado para suas oitivas.

 

A CPI aguarda agora a resposta da perícia contábil acerca dos quesitos suplementares e pedidos de esclarecimentos das partes. A próxima reunião de trabalho da comissão acontece no dia 23 (quinta-feira), devido ao fato de ser ponto facultativo no dia 20 (segunda-feira de Carnaval).

 

Os serviços de consultoria da Urbis foram contratados pela Prefeitura de Ipatinga com o objetivo de levantar dados a título de compensações em relação a valores que o Município teria a reaver com o INSS e o PASEP. Porém, após o pagamento de R$ 9 millhões, o que se detectou foi que nenhum valor voltou aos cofres públicos.

 

Há também a suspeita de que o processo licitatório realizado pela PMI tenha sido direcionado para que a Urbis derrotasse seus concorrentes.