Câmara devolve mais de R$ 3 milhões a PMI
Publicada em 28/12/2005 17:46
A Câmara Municipal de Ipatinga devolveu aos cofres da Prefeitura mais de R$ 3 milhões. O número ainda não é oficial,porque a contabilidade da Câmara ainda está fechando os gastos de 2005, mas a gerente do setor confirma que o valor tende a passar de R$ 3 mi. Este recurso será destinado à construção de duas unidades de Pronto Atendimento em duas das regiões mais populosas de assistência médica em Ipatinga. A primeira compreende os bairros Canaã, Canaãzinho e Bethânia e deverá funcionar onde é atualmente o Centro Social Urbano do Canaã. A outra, ainda sem local definido, abrange a região dos bairros Esperança, Bom Jardim e Ideal.
A medida segue uma tendência da administração do presidente da Câmara, Crispim Elias (PMDB), que, em seu primeiro mandato à frente do Legislativo, devolveu à Prefeitura R$ 3,5 milhões, indicando a construção das unidades de saúde dos bairros Iguaçu, Bom Retiro e Vila Militar. "Esta é uma contribuição concreta da Câmara de Ipatinga para ajudar a sanar um dos mais graves problemas sociais da cidade, que é o atendimento na área de saúde", diz o médico e presidente da Câmara. Crispim ressalta ainda que a devolução dos recursos e a indicação para que sejam aplicados nas unidades de Pronto Atendimento é uma proposta conjunta de todos os Vereadores.
Ele lembra que o Legislativo tem feito um esforço conjunto com a Prefeitura Municipal no sentido de aprovar leis que possibilitem a melhoria da qualidade no atendimento nas unidades de saúde, no Pronto Socorro e no Programa de Saúde da Família. "A devolução de mais de R$ 3 milhões, com a indicação de investimentos no setor de saúde, é um gesto que demonstra a preocupação do Legislativo ipatinguense em buscar soluções para melhorar o atendimento e o acesso da população a serviços básicos; mas também demonstra a seriedade e a austeridade com que têm sido tratados os recursos públicos administrados pela Câmara de Ipatinga", salienta Crispim Elias.
Este valor, segundo Crispim, é resultado da economia "em muitas coisas que entendemos que eram desnecessárias".