No dia 12 de julho, será realizada a Marcha contra o Crack, outras drogas e Violência nas escolas. O evento, de iniciativa da Assembléia Legislativa de Minas, conta com o apoio de vários órgãos e também dos vereadores Jadson Heleno (PPS) e Roberto Carlos (PV). Em reunião na Câmara Municipal de Ipatinga, representantes do movimento falaram sobre o evento. A marcha tem como objetivo envolver os estudantes das escolas estaduais, particulares, municipais e sociedade organizada para uma reflexão do combate às drogas, em especial o crack.

 

A Assembléia Legislativa instituiu, em 2012, a Comissão Especial para o Enfrentamento do Crack, que realizou várias audiências públicas e visitas em Minas Geras. No Vale do Aço, não está sendo diferente. Através de clubes de serviços como o Lions Clube Armando Fajardo, Adenir Soares Martins, a “Pretinha”, representante do Lions, conta que abraça essa iniciativa e cita o trabalho e o apelo que a marcha trará a violência nas escolas. “A marcha vai fazer um apelo a violência nas escolas. O Lions vem trabalhando com alunos através de aulas de música e não deixando em nenhum momento eles pensarem em brigas e violências, ocupando a cabeça deles”, disse Pretinha.

 

Os vereadores Roberto Carlos e Jadson Heleno declararam que é de importância que todos enxerguem o problema de forma coletiva, sendo grave a situação que Ipatinga se encontra, já que grande parte da violência se origina através das drogas.

 

Também esteve presente na reunião a secretária de educação, Márcia Leal, que ressaltou a importância da educação na ajuda do combate ao crack. “Nós estamos atuando com entusiasmo, pois a educação pode exercer um papel importante, de desenvolver a prevenção”, declarou a secretária.

 

Washington da Costa e Gerson Paulino, ambos representantes do CONSEP (Conselho comunitário de Segurança Pública),’ destacaram a forma de lidar com a droga e apontam o bairro Centro de Ipatinga com o maior índice de usuários do crack. “O Centro é o lugar mais afetado pelo crack, e precisa-se urgente de um centro de recuperação”, disse o presidente do CONSEP, Gerson Paulino. Segundo Washington “nós não sabemos lidar com o usuário de crack, e essa marcha está sendo a possibilidade de alertar a sociedade que a droga está batendo na porta”.

 

A associação de moradores, representada por Maria Geralda Fontes, destacou que o crack hoje se espalha com facilidade e rapidez. “O crack está se espalhando e temos que abraçar essa causa e buscar junto aos órgãos públicos governo municipal e estadual recursos para tentar solucionar esse problema”, disse Maria Geralda.

 

A Marcha contra o Crack está marcada para dia 12 de julho às 7h30 com local de concentração na avenida Zita Soares Oliveira, próximo a casa do Artesão e dispersão na Praça primeiro de Maio.