Vereadores da Câmara Municipal de Ipatinga anunciaram nesta terça-feira (16/07) o recolhimento de mais de 10 mil assinaturas pedindo a reabertura do Restaurante Popular, fechado no final do ano passado em razão de dívidas.  

 

O abaixo-assinado, recolhido em 15 dias nos principais pontos do centro e em feiras livres, foi proposto pelos vereadores Werley de Araújo - Ley (PSD), Roberto Carlos (PV), Léo Escolar (PC do B), Nislin da Transnil (PRTB) , José Geraldo Amigão (PV), Fabio dos Santos - Fabinho (PSL) , Toninho do Bethânia (PC do B) e Adiel de Oliveira (PPS).

 

Em entrevista à imprensa, os parlamentares afirmaram que irão repassar as assinaturas ao governo municipal e esperam, com isso, reforçar o clamor popular pela reabertura. 

 

“Iremos protocolar hoje o abaixo-assinado na Prefeitura. Esse documento demonstra a vontade da população em ter de volta o Restaurante Popular e caberá agora ao Executivo definir se vai atender a esse pedido ou não”, disse Ley.  

 

Localizado no centro, o Restaurante Popular fornecia 2 mil refeições/dia e beneficiava trabalhadores e populares que utilizavam o local para fazer refeições. Com preços subsidiados, a população tinha acesso a uma refeição de baixo custo e com qualidade. 

 

“A reabertura do Restaurante Popular é uma promessa de campanha da prefeita Cecília. O que a gente quer é que essa promessa seja cumprida e que o restaurante seja aberto o mais rápido possível”, afirmou Roberto Carlos.  

 

Inaugurado em 2007, o restaurante chegou a servir café da manhã e almoço diariamente.

Hoje, o local se encontra abandonado. Moradores e comerciantes reclamam da presença de vândalos e usuários de drogas nas dependências do restaurante.

 

“O restaurante era um motivo de orgulho para a cidade e um dos poucos no interior de Minas Gerais”, disse Nilsin.

 

“É um clamor de todos nós e da população em ter esse espaço reaberto novamente. O abaixo-assinado reflete a opinião pública, que quer o restaurante aberto, e nós [vereadores] estamos aqui representando essa vontade popular”, reforçou Léo Escolar.