Regional 7 debate Plano Diretor
Publicada em 27/02/2014 15:29
Último debate do ciclo será dia 10 de março, no plenário da Câmara, às 18h
Foi realizada, nesta quarta-feira (27/2), no Bairro Bethânia, a última audiência itinerante sobre o projeto de lei 179/13, que trata da revisão do plano diretor de Ipatinga.
Com registro de menor público, o debate ocorreu em torno de assuntos já tratados em reuniões anteriores, como o plantio de eucalipto em área rural e a verticalização do bairro Cariru.
“Mas é sempre bom ouvir a comunidade, e há contribuições que serão estudadas tecnicamente e colocadas sob forma de possíveis emendas no projeto por conta de várias solicitações”, explicou o presidente da Câmara, Werley Glicério, Ley do Trânsito (PSD), que anunciou que a última das audiências, que ocorre dia 10 de março, no plenário da Câmara, deve começar mais cedo, para atender a uma gama maior de pessoas.
As audiências têm como intuito colher informações dos presentes a fim de compor o projeto original, sob forma de emendas e conhecer, na prática, o que está descrito no projeto. “Uma forma de revisar as solicitações feitas, à época da concepção do projeto, pelos próprios moradores das regionais (conjunto de bairros) e oportunizar que a população se expresse novamente e dê ciência aos parlamentares dos desejos de mudanças e melhorias para seus bairros”, analisou a técnica da Câmara, engenheira Shirley Mello.
As maiores preocupações dos populares que fizeram uso da palavra dizem respeito a itens que serão tratados em leis complementares, que serão enviadas pelo Executivo Municipal, após a aprovação do plano diretor. “O plano diretor é macro, envolve um conjunto de pré-requisitos que são estudados e votados em etapa posterior, na discussão de código de leis complementares, como o código de postura, o tributário, de saúde, dentre outros”, explicou o presidente da Comissão de Urbanismo da Câmara, vereador Saulo Manoel (PT).
Dentre os registros dos presentes, foi solicitado a luta em busca da implantação de escola de qualidade na regional 6. “A falta de escola de segundo grau afeta diretamente o trânsito e a vida dos moradores que têm que ir para o lado contrário em que residem para estudar”, comentou a conselheira das cidades, Adma Márcia.
Já a advogada Hérica Portela esclareceu que é necessário que se observem as áreas públicas que vêm sendo invadida em diversos bairros do município. “Enquanto a cidade vive atualmente uma onda de invasões, há espaços nobres, em bairros nobres, invadidos por empresas. Outros locais invadidos pelo comércio, e o município precisa agir, porque a cidade está engessada, sem crescer, e precisamos propor medidas que retomem o crescimento”, comentou.
As nascentes também foram lembradas. Apenas a zona rural abriga 80% das nascentes do município. Muitos moradores estão preocupados com a ação do homem e de empresas que, segundo eles, não têm a devida atenção com as águas. Trânsito caótico e necessidade de transporte público de qualidade também foram mencionados.
Estiveram presentes na audiência os vereadores membros da Comissão Nilsin Transnil (PRTB ) e Léo Escolar (PC do B) Toninho do Bethânia (PC do B), Lene Teixeira (PT), Agnaldo Bicalho (PT), Roberto Carlos (PC do B), Jadson Heleno (SDD) e Juarez Pires(PT).