Ipatinga registra sete casos de leishmaniose em 2014
Publicada em 27/03/2014 18:01
Nos dois primeiros meses de 2014, sete casos de leishmaniose visceral foram registradosem Ipatinga. Osdados foram informados nesta quinta-feira (27/03) durante reunião da Comissão Permanente de Saúde Pública, Trabalho e Bem-Estar Social da Câmara Municipal de Ipatinga.
Participaram da reunião semanal integrantes da Superintendência Regional de Saúde e da Prefeitura Municipal de Ipatinga. A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Thelma Semirames de Castro, compôs a mesa de honra ao lado da presidente da Comissão de Saúde, vereadora Lene Teixeira (PT), e do vice-presidente, Adelson Fernandes (PSB).
Thelma explicou que os primeiros casos da doença em Ipatinga apareceram no ano de 2009, mas somente em 2011 surgiram notificações residentes, ou seja, cuja infecção ocorreu dentro do município. No ano passado, 12 casos foram confirmados em Ipatinga, sendo que, em um deles, uma criança morreu.
Para tentar reduzir a incidência de casos de leishmaniose na cidade, a diretora de Vigilância em Saúde elencou algumas medidas que vêm sendo tomadas desde o ano passado. O treinamento para agentes de endemias, a borrifação do inseticida específico em áreas onde a doença foi diagnosticada e a realização de testes em cachorros com suspeitas da doença são alguns exemplos. Thelma detalhou que, quando a doença é confirmada no animal, é necessário proceder a eutanásia dele.
Thelma alertou que não existe cura para a doença nos animais infectados, embora alguns veterinários anunciem o tratamento, o que é ilegal. Avisou ainda sobre a prevenção ao mosquito palha, vetor da doença, que se reproduz em locais onde há sujeira e entulho. Thelma alertou para a necessidade de se controlar a leishmaniose e ainda falou sobre a gravidade da doença, que em suas palavras é uma enfermidade perigosa e de difícil controle.
EMENDAS
A reunião desta quinta-feira também deu parecer a dois projetos de lei de autoria do Executivo Municipal. O PL 24 autoriza o governo municipal a desafetar área pública para construção de uma Unidade Básica de Saúde no bairro Esperança. Já o PL 26, também da Administração Municipal, altera dispositivos da lei.2026/14, que criou o Conselho de Segurançça Alimentar em Ipatinga.
Com os pareceres, as duas matérias seguem para votação em plenário durante a próxima reunião parlamentar.