Seis servidores do Centro de Atenção ao Cidadão (CAC) da Câmara Municipal de Ipatinga participaram nesta semana do Curso Disseminadores Externos das Informações Previdenciárias oferecido pelo INSS. No ano passado, o setor do legislativo ipatinguense realizou 17 mil atendimentos somente a pessoas que buscavam informações sobre questões previdenciárias.

 

O CAC presta uma série de serviços à população, contando com assessores de políticas públicas e estagiários em diversas áreas, principalmente prestando orientações jurídicas e sociais. Uma das maiores demandas deste setor da Câmara de Ipatinga é por consultas e serviços relacionados ao INSS, como marcação de perícias, recursos e cadastros.

 

“Pelo que percebemos no curso, o INSS considera o CAC como um parceiro essencial  nas suas atividades, principalmente porque contribui para desafogar o volume de atendimentos na agência de Ipatinga. Tivemos a oportunidade nos dois dias do curso de ampliarmos nosso conhecimento para oferecermos um leque ainda maior de serviços à população. Nosso trabalho ajuda a evitar que muitas pessoas tenham que ficar na fila do INSS, às vezes por várias horas, apenas para agendar um atendimento”, detalhou o assessor de políticas públicas Guilherme de Castro Loures.

 

Conforme o presidente da Câmara de Ipatinga, vereador Ley do Trânsito, sua gestão sempre esteve voltada para a valorização e qualificação dos servidores do Legislativo. “O investimento para ampliar o conhecimento dos servidores acaba sendo devolvido para a população na forma de um melhor atendimento a todos. Hoje nosso CAC é modelo para vários municípios, que já estiveram aqui para conhecer o trabalho feito em Ipatinga”.   

 

Para Gisele Martins Dias, também assessora de políticas públicas da Câmara, o curso feito no INSS capacitou os servidores do CAC à distribuir dignidade e aferir direitos aos cidadãos. “As pessoas têm os seus direitos, mas não sabem quais são. Direito de aposentar no tempo certo, de ser instruído, de não ficar desamparado à frente de uma situação complicada”.

 

Ley do Trânsito lembrou que a maioria das pessoas que procuram o CAC é considerada de baixa renda e necessita dos serviços que são obrigação do Estado oferecer. “Não estamos falando de assistencialismo, mas as pessoas têm direito a serviços que o Estado recebe, por meio dos impostos cobrados da própria população, para prestá-los. Estamos falando de saúde, educação, aposentadoria e outros. No CAC, estas pessoas são atendidas por advogados, assistentes sociais e outros profissionais que podem lhes prestar informações e dar encaminhamentos para que tenham acesso a esses direitos”.

 

O gerente do CAC, Tadeu Antônio Figueiredo, fez questão de agradecer ao presidente Ley do Trânsito por ter liberado os servidores para fazerem o curso no INSS. “Quando surgiu a oportunidade de fazer o curso, o presidente prontamente nos atendeu e autorizou nossa presença no INSS. “A orientação que recebemos do presidente desde que assumimos o cargo foi de prestar um atendimento de qualidade à população e buscar a qualificação dos servidores”.