Vereadora presidente da Comissão de Direitos Humanos se reuniu com Conselho de Beneficiários e cobrou atendimento digno aos usuários

A vereadora Cida Lima (PT) participou na tarde da última terça-feira (31), no Hospital Governador Israel Pinheiro, em Belo Horizonte, de reunião com o Conselho de Beneficiários do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG). A parlamentar cobrou atendimento aos trabalhadores em Educação da rede estadual de ensino sobre a dificuldade de agendamento de consultas e exames no Hospital Márcio Cunha (HMC), por meio do convênio com o IPSEMG.

No último mês, a parlamentar recebeu inúmeras reclamações de trabalhadores que se queixam da indisponibilidade de vagas na agenda de marcações, que chegam a esperar 90 dias para conseguir atendimento.

Segundo Cida, recentemente foi notificado via ofício o conselho, a direção do IPSEMG e do Hospital Márcio Cunha, solicitando melhorias no atendimento. "Temos recebido inúmeras reclamações, como cancelamento de atendimento de médicos especialistas ou de exames sem comunicado prévio aos beneficiários. Por isso, notificamos as entidades envolvidas na situação, solicitando atendimento suficiente e digno aos usuários do Instituto", cobrou a vereadora durante a reunião.

O diretor de políticas de saúde do IPSEMG, Pedro Diniz, afirmou que, entre os problemas apresentados, há o controle do teto no orçamento do instituto e a dificuldade de marcação de consultas no sistema do HMC, mas que o contato com o hospital já foi realizado no intuito compreender as incompatibilidades.

“Reconhecemos que há oferta limitada frente à demanda, mas já estamos em contato com o hospital para sanar as dificuldades de agendamento. Também solicitamos a documentação necessária para a ampliação da cota orçamentaria”, comprometeu-se o diretor.

Na avaliação da vereadora, a reunião foi positiva. Ela destacou também a importância do instituto e reafirmou seu compromisso com as pautas da categoria. "O IPSEMG é uma conquista dos trabalhadores e trabalhadoras, por isso batalhamos para que o atendimento no HMC volte à normalidade e melhore cada vez mais. É o direito à vida e à saúde que está em jogo, por isso assumo esse compromisso", concluiu.

Cida, além de presidente da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Defesa das pessoas com deficiência, é professora.