Para a presidente da Comissão, Cida Lima, "é preciso recordar a história para que ela não se repita"

 

A Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Ipatinga realizará, na próxima quinta-feira, 25 de abril, às 19h, uma audiência pública sobre os 60 anos do golpe militar no Brasil. O debate será aberto ao público.

Para a presidente da Comissão de Direitos Humanos, a vereadora Cida Lima, é fundamental discutir este tema porque "nossa democracia ainda é frágil e tem havido muito desrespeito às instituições. Tentativas de golpe em 8 de janeiro de 2023, para anular as eleições, mostram a importância de relembrar a ditadura, apesar de sua natureza trágica e violenta. É essencial contar nossa história para que não seja esquecida", afirmou Cida.

De acordo com o historiador Daniel, especialista em história e narrativas audiovisuais pela Universidade Federal de Goiás, "o golpe civil-militar de 1964 refere-se à articulação golpista que, entre 31 de março e 9 de abril de 1964, concretizou a tomada de poder, subvertendo a ordem vigente no país e inaugurando a Ditadura Militar. Este regime ditatorial perdurou no Brasil de 1964 até 1985 e foi marcado por censura, sequestros e execuções perpetradas por agentes do governo brasileiro. Durante o golpe de 1964, o presidente da época, João Goulart, foi deposto", relata o historiador.

Foram convidados para o debate a presidente da Comissão de Anistia do Brasil e professora da UnB, Eneá de Stutz e Almeida; o economista, ex-preso político, escritor e diretor da NMC Interativa, Antônio Nahas Junior; e a professora aposentada e também ex-presa política, Maura Gerbi Veiga, entre outros.

O debate será transmitido ao vivo pelo YouTube no canal @camaraipatinga.

 

(fotografia : Evandro Teixeira)