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Guarda Municipal é discutida em audiência pública


Publicada em 26/03/2003 16:52

 

A agilização para a criação de uma guarda municipal foi um dos principais assuntos discutidos durante a audiência pública realizada na noite de terça-feira passada pela Câmara Municipal de Ipatinga. Requerida pelo vereador Pastor Antônio Carlos de Morais (PSD), a discussão contou com a presença de autoridades das polícias civis e militares, do Fórum de Ipatinga, representantes de igrejas e da prefeitura.

Durante a audiência, o comandante do 14º Batalhão de Polícia Militar, tenente coronel Sandro Afonso Teatini mostrou os índices de violência registrados na região nos últimos dois anos. O comandante enfatizou que é preciso, através de políticas sociais, atacar a causa do crime, uma vez que a polícia, junto a outros órgãos, cumpre sem papel de coibir a ação de criminosos e de prisão deles.

Na região do Vale do Aço o índice de aumento da violência (2.001/2002) está na casa dos 10%, enquanto que a média no Estado é de 15,5%. "O índice não é alarmante, mas é preocupante. Se continuar desse jeito a situação pode sair do controle", disse durante a exposição dos dados.

Os crimes responsáveis pelo aumento do índice de violência na região são, principalmente os de furto de bicicletas e de toca-fitas. Teatini contou ainda situações quando menores de idade são campeões de reincidências.

O juiz da Vara de Execução Criminal, Ronaldo Claret, destacou a importância da realização de debates em busca de soluções para a melhora da segurança e qualidade de vida da população.

Para o vereador Pastor Antônio Carlos de Morais, a criação da guarda municipal deve ser prioridade. Ele comparou a existência da guarda em outros municípios, como em Nova Lima, cujo orçamento é menor do que o de Ipatinga. "A guarda municipal já existe em cidades maiores, mas também em cidades cujo orçamento é menor do que o nosso, por isso acreditamos que este projeto é viável", disse.

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