Proposição - Moção de Aplausos 007/2006 Entrada na câmara em 11/04/2006
Moção de Pesar pelo falecimento de Jamel Pechir Láuar, mestra do artesanato das vovós do bairro Veneza I.
Autor(es): Dário Teixeira de Carvalho
Deliberação | |||
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Tramites | Data | ||
Aprovado (a) | 20/04/2006 |
MOÇÃO DE PESAR Nº 07/2006
Senhor Presidente.
Proponho aos ilustres pares da Câmara Municipal de Ipatinga MOÇÃO DE PESAR pelo falecimento de JAMEL PECHIR LÁUAR, a nossa querida mestra do artesanato das vovós do Bairro Veneza I, ocorrido no último dia 19 de fevereiro de 2006.
Requeiro seja publicada a presente Moção na Impressa local, a afixação desta em local visível e de maior fluxo possível de pessoas que visitam este Poder e, ainda, o envio de cópia a todos os seus familiares residentes no Município.
Sala das Sessões da Câmara Municipal de Ipatinga, 10 de abril de 2006.
Dario Teixeira de Carvalho
VEREADOR
JUSTIFICATIVA: Ipatinga deu adeus a uma de suas mais ilustres personalidades, de origem libanesa, que fez de Ipatinga sua cidade e do povo daqui seu povo.
Jamel Pechir Láuar nasceu no Líbano em 1917 e veio para o Brasil aos 07 anos de idade, juntamente com seus pais, Hattar Ali Pechir e Latife Alemedim Láuar. Casou-se com Tufik Trad Láuar em Poté-MG, onde teve seus quatro primeiros filhos: Kemel Tufik Láuar, Charif Tufik Láuar, Seleme Tufik Láuar, Chauguet Tufik Láuar.
Transferiu residência para a cidade mineira de Novo Cruzeiro no Vale do Jequitinhonha, onde seu esposo, Sr. Tufik, estabeleceu-se como comerciante. Naquela cidade, nasceram mais seis filhos: Naget Tufik Láuar, Sálua Tufik Láuar, Nagib Tufik Láuar, Vera Tufik Láuar, Nely Tufik Láuar, Romel Tufik Láuar. Sendo a região muito atacada por esquistossomose, a família mudou-se para a cidade de Teófilo Otoni, em busca de dias melhores e mais condições de saúde para a família. Em Teófilo Otoni, nasceram os filhos Neru Tufik Láuar, Samira Tufik Láuar e Marcelo Tufik Láuar.
Com a instalação da USIMINAS, a família mudou-se para Ipatinga em 1961. Aqui, sua prole cresceu ainda mais com o nascimento de Marcony Tufik Láuar em 1964.
Dona Jamel dedicou-se ao artesanato e, da atividade, conseguiu meios de sustento e educação dos filhos . Grande artesã, contribuiu decisivamente para o engrandecimento de Ipatinga. Pioneira, alegre e otimista, cuidou da família e fez do Brasil a sua Pátria e, de Ipatinga, sua terra natal.
De cultura invejável, orientou os filhos dentro dos princípios éticos e espirituais, sempre disposta a falar de sua origem cultural e dos valores característicos de sua civilização, demonstrando força de vida incomum.
Participava da Comunidade Católica do Centro da cidade e era mestra de artesanato no Clube das Vovós do Bairro Veneza I.
Sua residência na Rua Itajubá foi sempre um ponto de encontro para bate-papos agradáveis. Mesmo tendo perdido o esposo e alguns filhos, demonstrava felicidade, o que a tornou constante vencedora. Tecia e bordava seu richilié e, ao contar os pontos do tricô e crochê, esquecia-se da dor das perdas, transformando sua vida em "vida vitoriosa".
Deixou para os filhos e amigos uma ternura sem igual, uma lembrança saudosa, uma demonstração de amor pela vida. A ausência de Dona Jamel, árabe, libanesa, que amou Ipatinga como sua terra natal, deixa nos corações de nosso povo um vazio que jamais será preenchido.
Senhor Presidente.
Proponho aos ilustres pares da Câmara Municipal de Ipatinga MOÇÃO DE PESAR pelo falecimento de JAMEL PECHIR LÁUAR, a nossa querida mestra do artesanato das vovós do Bairro Veneza I, ocorrido no último dia 19 de fevereiro de 2006.
Requeiro seja publicada a presente Moção na Impressa local, a afixação desta em local visível e de maior fluxo possível de pessoas que visitam este Poder e, ainda, o envio de cópia a todos os seus familiares residentes no Município.
Sala das Sessões da Câmara Municipal de Ipatinga, 10 de abril de 2006.
Dario Teixeira de Carvalho
VEREADOR
JUSTIFICATIVA: Ipatinga deu adeus a uma de suas mais ilustres personalidades, de origem libanesa, que fez de Ipatinga sua cidade e do povo daqui seu povo.
Jamel Pechir Láuar nasceu no Líbano em 1917 e veio para o Brasil aos 07 anos de idade, juntamente com seus pais, Hattar Ali Pechir e Latife Alemedim Láuar. Casou-se com Tufik Trad Láuar em Poté-MG, onde teve seus quatro primeiros filhos: Kemel Tufik Láuar, Charif Tufik Láuar, Seleme Tufik Láuar, Chauguet Tufik Láuar.
Transferiu residência para a cidade mineira de Novo Cruzeiro no Vale do Jequitinhonha, onde seu esposo, Sr. Tufik, estabeleceu-se como comerciante. Naquela cidade, nasceram mais seis filhos: Naget Tufik Láuar, Sálua Tufik Láuar, Nagib Tufik Láuar, Vera Tufik Láuar, Nely Tufik Láuar, Romel Tufik Láuar. Sendo a região muito atacada por esquistossomose, a família mudou-se para a cidade de Teófilo Otoni, em busca de dias melhores e mais condições de saúde para a família. Em Teófilo Otoni, nasceram os filhos Neru Tufik Láuar, Samira Tufik Láuar e Marcelo Tufik Láuar.
Com a instalação da USIMINAS, a família mudou-se para Ipatinga em 1961. Aqui, sua prole cresceu ainda mais com o nascimento de Marcony Tufik Láuar em 1964.
Dona Jamel dedicou-se ao artesanato e, da atividade, conseguiu meios de sustento e educação dos filhos . Grande artesã, contribuiu decisivamente para o engrandecimento de Ipatinga. Pioneira, alegre e otimista, cuidou da família e fez do Brasil a sua Pátria e, de Ipatinga, sua terra natal.
De cultura invejável, orientou os filhos dentro dos princípios éticos e espirituais, sempre disposta a falar de sua origem cultural e dos valores característicos de sua civilização, demonstrando força de vida incomum.
Participava da Comunidade Católica do Centro da cidade e era mestra de artesanato no Clube das Vovós do Bairro Veneza I.
Sua residência na Rua Itajubá foi sempre um ponto de encontro para bate-papos agradáveis. Mesmo tendo perdido o esposo e alguns filhos, demonstrava felicidade, o que a tornou constante vencedora. Tecia e bordava seu richilié e, ao contar os pontos do tricô e crochê, esquecia-se da dor das perdas, transformando sua vida em "vida vitoriosa".
Deixou para os filhos e amigos uma ternura sem igual, uma lembrança saudosa, uma demonstração de amor pela vida. A ausência de Dona Jamel, árabe, libanesa, que amou Ipatinga como sua terra natal, deixa nos corações de nosso povo um vazio que jamais será preenchido.