PARECER E REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 21/2008

De iniciativa do Vereador Agnaldo Giovani Bicalho, o projeto epigrafado "Concede Medalha do Mérito Legislativo à Senhora Antônia Soares Teixeira."

Submetido à deliberação do Plenário, foi o projeto aprovado em única discussão e votação, sem emendas.

Assim sendo, opinamos por se dar à proposição a seguinte redação final, que está de acordo com o aprovado.

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 21/2008


"Concede Medalha do Mérito Legislativo à Senhora Antônia Soares Teixeira".



O POVO DO MUNICÍPIO DE IPATINGA, por seus representantes na Câmara Municipal, aprovou:


Art. 1º Fica concedida Medalha do Mérito Legislativo à Senhora Antônia Soares Teixeira.

Art. 2º A Medalha do Mérito Legislativo será entregue à homenageada em local, dia e hora a serem designados pelo Presidente da Câmara.


Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.



Sala das Sessões, 26 de junho de 2008.



Lauro César Botelho Dário Teixeira de Carvalho
PRESIDENTE RELATOR/SUPLENTE



José Bento Filho
VICE-PRESIDENTE







JUSTIFICATIVA: Antônia Soares Teixeira nasceu em 24/12/1936 na cidade de Santo Antônio do Fortaleza, município de Ferros.
Filha de Teófilo Teixeira dos Santos e Maria Paula de Almeida, é a primeira filha do casal que tem 7 filhos, sendo 4 homens e 3 mulheres.
Antônia casou-se aos 19 anos com Antônio Teixeira de Souza, com quem teve 8 filhos. O casal morou na cidade de Penha. Quando o marido teve dificuldades para arrumar trabalho, os dois procuraram a cidade de Ipatinga para tentarem melhorar de vida. Aqui ele conseguiu trabalho em uma empreiteira e Antônia só pôde vir um ano depois, em 1974.
O casal mudou-se para o bairro Bom Jardim, onde ela mora até hoje.
O marido faleceu em 1980 e a vida ficou muito difícil para a família. Os filhos tiveram que ajudá-la como engraxates e vendendo sorvete.
Quando as coisas melhoraram Dona Antônia se tornou ministra da palavra e participava de orações na Rádio Educadora e Vanguarda e, enquanto participante da comunidade religiosa, resolveu compor a Diretoria da Associação de Moradores. Freqüentou durante 2 anos o Curso de Formação Teologia e engajou-se na Pastoral Carcerária.
Antônia denunciava a violência e a omissão policial. Por causa disto, foi vítima de injustiças por ajudar os presos, pois a seu ver a prisão é para reeducar e não para maltratar.
Hoje o seu trabalho na Pastoral Carcerária ajuda nos encaminhamentos ao INSS, dá assistência às famílias, ajuda material, médica, entre outras. Ela está no Conselho Fiscal da Associação de Moradores, no Grupo de Mulheres e de Reflexão e no Movimento da Terceira Idade.
Ela garante que está no melhor momento de sua vida e que está muito feliz, pois segundo ela: "o que a gente faz para os outros, a gente faz para Deus".